domingo, 12 de fevereiro de 2012

Conto...

Pela primeira vez, num mundo sem sinais. As cartas não diziam mais. O que era viver precisando descobrir encantamentos escondidos? As velhas receitas não produziam novos sabores. Estava cansada dos mesmos caminhos intermináveis, cobertos de poeria que serpenteavam por entre as pedras. Os abismos ladeavam a profundeza, seria fácil rolar. Os picos apontavam para o céu. Era seguir a serpente prateada sempre. Hipnótica. A mudança havia se escondido, havia se disfarçado do mesmo. Era preciso surpreendê-la. Era preciso atrair. Mas o poder tinha se evaporado como um perfume... então teve um sonho, e compreendeu onde os sinais haviam se escondido. Ela seguiria.

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