segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Traço desenhos à beira d’água. O pé na antiga areia dourada. Espero a barca, espero a barca. O sol se põe. Tudo é tinto de roxo e sol. Uma mão amiga se estende. Eu agradeço, não esperava, mesmo a água estando morna. Eu temo o que me aguarda do outro lado. Talvez eu não saiba passar. Não existem brumas. Não há indicações. Sigo os sinais. Sigo para ver o que há de vir. O que há depois. Não sei se faz sentido, nem sei como termina. 

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